quinta-feira, 11 de junho de 2015

ESTUDOS MOSTRAM QUE OS CASOS GRAVES DE OBESIDADE PODEM REDUZIR SUA EXPECTATIVA DE VIDA, ESPECIALMENTE SE VOCÊ É UM ADULTO JOVEM. DR. CAIO JR., JOÃO SANTOS ET DRA. CAIO, HENRIQUETA VERLANGIERI.

A obesidade é uma doença das que mais crescem e é mais preocupante por sérios problemas de saúde que trás á população e por consequência ao país. A menos que você controle suas emoções para que você ingira menor quantidade de alimentos e mais saudáveis, você poderá estar enfrentando problemas de longo prazo. Se você tiver um índice de massa corporal muito elevado (IMC) - isto é, o seu peso é significativamente maior do que é geralmente considerado saudável para a sua altura - você pode estar aumentando o risco de muitas condições de saúde graves, incluindo hipertensão arterial, doença cardíaca e acidente vascular cerebral, diabetes tipo 2, doenças da vesícula biliar, fadiga crônica, asma, apnéia do sono e algumas formas de câncer. Para as mulheres, a obesidade pode levar a problemas no sistema reprodutivo. Estudos mostram que os casos graves de obesidade podem reduzir sua expectativa de vida, especialmente se você é um adulto jovem. As causas da obesidade são raramente limitadas a fatores genéticos, excessos de ingestão alimentar, bebidas alcoólicas prolongadas ou um estilo de vida sedentário. O que fazemos ou não muitas vezes resulta de como pensamos e de como nos sentimos. Por exemplo, sentimentos de tristeza, ansiedade ou estresse muitas vezes levam as pessoas a comer mais do que o habitual. A menos que você aprenda a lidar com essas emoções, no entanto, essas estratégias de enfrentamento de curto prazo podem levar a problemas de longo prazo.

A INTERAÇÃO MENTE E CORPO

A obesidade também é freqüentemente acompanhada de depressão e os dois podem desencadear e influenciam uns aos outros. Embora as mulheres apresentem um risco ligeiramente maior de ter um IMC saudável do que os homens, eles são muito mais vulneráveis ​​ao ciclo de obesidade-depressão. 

Num estudo, a obesidade em mulheres foi associada com um aumento de 37% de as mulheres apresentarem depressão. Há também uma forte relação entre as mulheres com um alto IMC apresentarem pensamentos suicidas com mais frequência. A depressão pode causar e resultar de estresse, que, por sua vez, pode causar mudanças de seus hábitos alimentares e de sua atividade física. Muitas pessoas que têm dificuldade em se recuperar de eventos repentinos ou emocionalmente desgastantes (p. ex., a perda de um amigo ou membro da família, dificuldades de relacionamento, perda de emprego ou enfrentando um problema médico sério), sem saber, começam a comer demais principalmente alimentos errados ou renunciam a exercícios físicos. Em pouco tempo, estes se tornam hábitos difíceis de serem mudados. A compulsão alimentar, um comportamento associado com a obesidade e outras condições, tais como, a anorexia nervosa, é também um sintoma de depressão. Um estudo de pessoas obesas com problemas de compulsão alimentar descobriu que 51% delas também tinha um histórico de depressão maior. A pesquisa adicional mostra que as mulheres obesas com transtorno da compulsão alimentar periódica que experimentaram brincando sobre sua aparência mais tarde desenvolveram insatisfação corporal e depressão.

O QUE VOCÊ PODE FAZER

Lidar com a obesidade e problemas de controle de peso semelhantes requer a adoção de novos hábitos que promovam um estilo de vida mais saudável, mas não tentem mudanças radicais na sua dieta ou atividades padrão. Você deve ter uma visão ampla das questões emocionais que causam a obesidade em primeiro lugar. 

Em vez disso, considere uma abordagem de equipe que envolve vários profissionais de saúde qualificados. Seu médico endocrinologista ou neuroendocrinologista irá ajudá-lo a desenvolver um plano seguro para perda de peso que inclui dieta e exercício físico. Um psicólogo pode ajudá-lo a equacionar o stress, a depressão ou as experiências que o levaram a ganhar peso.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. A ablação dos receptores de insulina a partir de tecido adiposo produz o efeito oposto, perda de peso...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.

2. Além disso, a insulina desempenha um papel importante em circuitos de recompensa mediada por dopamina, que estão envolvidos nas propriedades de motivação, gratificação e reforço de alimentos...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. Estudos em seres humanos identificaram um desequilíbrio em vários circuitos neuronais de pacientes obesos, afetando aspectos da recompensa, motivação e aprendizagem...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; ABREU, C.N.; ROSO, M. E cols.- Psicoterapias Cognitiva e Construtivista, novas fronteiras da prática clínica. Artmed, Porto Alegre, 2003; ARONNE, L.J.- Current pharmacological treatments for obesity. In: Fairbuirn & Brownell (Eds).- Eating disorders and obesity. 2.ed. Guilford Press, New York, 2003, p. 551-6; BECK, A.; FREEMAN, A. e cols.- Terapia cognitiva dos transtornos de personalidade. Artes Médicas, Porto Alegre, 1993; BRAY G.A.; GREENWAY, F.L.- Current and potential drugs for treatment of obesity. Endocrine Reviews 20: 805-75, 1999; DSM-IV-TR- Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed, Porto Alegre, 2002; FLAHERTY, D. & JANICAK, P.G. Psiquiatria, diagnóstico e tratamento. Artes Médicas, Porto Alegre, 1995; FREEMAM, A.; DATTILIO, F.M.- Compreendendo a terapia cognitiva. Editorial Psy, São Paulo, 1998; HAWTON, K.; SALKOVSKIS, P.M.; KIRK, J.; CLARK, D.M. - Terapia cognitivo comportamental para problemas psiquiátricos, um guia prático. Martins Fontes, São Paulo,1997; HVIZDOS K.M.; MARKHAM, A.- Orlistat: a review of its use in the management of obesity. Drugs 58: 1093-124,1999; NUNES, M.A.A.; APOLINÁRIO, J.C.; ABUCHAIM, A.L.G.; COUTINHO W. e cols. - Transtornos alimentares e obesidade. Artmed, Porto Alegre, 1998; SHAPIRA N.A.; GOLSMITH, T.D.; MCELROY, S.L.- Treatment of binge eating disorder with topiramate: a clinical case series. J Clin Psychiatry 61: 368-72, 2000.




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